correr para encontrar um sítio que muito se quer ver e perceber, ao final das horas de luz, que não se conseguiu lá chegar (porque as indicações na estrada são poucas ou quase nenhumas e todas as saídas parecem iguais) faz-nos pensar, por breves momentos, que o tempo correu e que se perdeu uma oportunidade. mas não. fartos de andar na estrada, acabámos por parar num qualquer recanto de praia. e, neste de recanto de praia que julgávamos igual a todos os outros, tomamos um merecido banho (depois de um dia de intenso calor e muitos quilómetros de viagem) e vimos um pôr-do-sol inacreditável - tão inacreditável que esta imagem não lhe faz, de todo, juz!
o que é mais curioso é que, saídos da praia (refrescados, de retina cheia desta luz maravilhosa) e de regresso à estrada principal, pouco mais de um quilómetro a seguir lá estava a tal seta e o tal sítio. não apareceu como planeado, foi visto quase à lanterna e muito ao de longe. mas valeu a pena!
é com estes sentimentos que quero começar este mês de Janeiro, longo e frio. com a vontade e a energia de chegar, a predisposição de aceitar e disfrutar o que estes dias me trouxerem, de sonhar com o que aí vem.
|fotos: Carla Martins|
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