Florença vista (quase) do céu I


subir aos pontos mais altos tornou-se uma fixação nesta viagem por Veneza, Florença, Siena e Roma. tudo por culpa do idílico cenário que encontrámos, ao pôr-do-sol, na cidade dos canais. na verdade, juntámos o gosto por andar a pé, e a opção por restringir o uso dos transportes públicos a longas distância ou em cenários climáticos adversos, a uma espécie de escalada dos monumentos, pejada de degraus, patamares e corredores estreitos, por vezes claustrofóbicos. não me importo nada de pisar 500 degraus desde que haja pelo menos uma parede onde me possa encostar e não me sentir desamparada. aliás, fiquei muito surpreendida pelo cuidado que, nestas 4 cidades, se presta a quem possa entrar em pânico nestas subidas longas ou, por questões de saúde, se possa tornar perigoso efectuar estes percursos. 
posto este medo de lado, foi só usufruir dos próprios espaços e das vistas que nos proporcionaram. 
tentámos mimar a hora de subida à Torre do Campanário da Catedral de Florença - cuja fachada contém obras de Giotto - e a aventura não ia correndo bem: chegámos em cima da hora de fecho e foi tudo feito a correr para aproveitarmos o tempo que nos restava. não conseguimos, desta vez, e tal como aconteceu em Veneza, apanhar o pôr-do-sol, mas dá perfeitamente para perceber que, ao final da tarde, os turistas aproveitavam para se refugiarem nos hotéis, refrescando-se antes do momento do jantar. 

em Florença subimos a três topos. são muitas a fotos e, por isso mesmo, estarão divididas em vários posts. no próximo, a cidade pela manhã, a partir da fabulosa cúpula de Filippo Brunelleschi.


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